Tom Hanks, que é mundialmente conhecido por sua presença em alguns dos maiores sucessos do cinema, expressou sua insatisfação com esses anúncios que foram elaborados sem o seu consentimento absoluto. Além disso, Hanks ressaltou que não faz parte do quadro associado a essas postagens ou também aos produtos e tratamentos que estão sendo divulgados. Infelizmente, a situação exposta pelo ator é apenas o começo de um problema maior que tem afetado várias celebridades.

O público em geral está cada vez mais suscetível a cair em golpes online. Devido à falta de conhecimento associada ao crescente avanço tecnológico, muitos indivíduos acabam não se dando conta de que são vítimas de fraudes até que seja tarde demais. Dessa forma, a evidente preocupação de Hanks com seus seguidores trata-se não só de um alerta, mas também de um pedido para que as pessoas fiquem atentas a essas situações.

É importante considerar que Tom Hanks é uma personalidade que tem vivido com diabetes tipo 2. Em sua postagem no Instagram, ele confessou que, ao invés de buscar soluções fora da medicina convencional, tem tratado sua condição com um médico certificado e confiável. Isso é um sinal claro de sua preferência por métodos de tratamento testados e comprovados cientificamente.

Muitas outras celebridades, como Drake, The Weeknd e Taylor Swift, também já enfrentaram a mesma situação que Tom Hanks, tendo seus nomes e imagens indevidamente usados em anúncios, músicas, endossos políticos e imagens geradas pela Inteligência Artificial.

Diante de tais circunstâncias, várias autoridades estaduais e federais foram solicitadas a lançar ou pressionar por proteções mais abrangentes para coibir o uso inadequado das identidades das pessoas na era digital. Um exemplo claro disso é a recente lei promulgada no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, cujo objetivo é proteger as pessoas contra o uso não autorizado de conteúdo que imita sua imagem ou voz.

Reforçando ainda mais seu alerta, Tom Hanks assinalou que “não se deixem enganar, não sejam ludibriados e não desperdicem seu dinheiro arduamente ganho”. O ator tem claramente uma preocupação genuína com o bem-estar de seus fãs e seguidores, e está fazendo sua parte na tentativa de educar o público em geral sobre os perigos da Inteligência Artificial quando usada para fins nefastos.

Em suma, a recomendação de Tom Hanks é altamente válida, pois serve de alerta não apenas para seus seguidores, mas também para o público geral sobre a importância da atenção e cautela ao se depararem com anúncios e reivindicações suspeitas online. É importante lembrar que sempre devemos verificar a autenticidade das informações antes de acreditarmos nelas cegamente. Afinal, como o próprio Hanks afirmou, não se deixem enganar.

A revolução tecnológica proporcionou avanços no campo da medicina, principalmente na identificação de doenças complexas como as neurodegenerativas. Um estudo recente, realizado por pesquisadores liderados pelo brasileiro Guilherme Oliveira, mostra como a inteligência artificial (IA) pode ser útil para identificar padrões de paralisia facial, um indicativo potencial de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

A ELA é uma doença que causa uma debilidade muscular progressiva, resultando em paralisia motora irreversível. Tal debilidade não somente afeta os membros, mas também os músculos faciais, gerando paralisia facial. Consequentemente, manifestações sutis de fraqueza facial podem ser indicadores de uma ortografia neuromuscular rara, porém devastadora.

Como a IA Ajuda na Identificação da ELA

Os pesquisadores utilizaram a IA para analisar vídeos de indivíduos saudáveis e pacientes com ELA executando várias expressões faciais simples, como sorrir, levantar a sobrancelha e assoprar uma vela. De acordo com os resultados publicados na revista Digital Biomarkers, as análises ajudaram a inteligência artificial a identificar a presença de paralisia facial de forma mais eficiente e consistentes.

O objetivo de tal estudo não é substituir exames tradicionais, mas fornecer uma ajuda adicional para os médicos na identificação da doença e no monitoramento de seu progresso ao longo do tempo.

O Papel Fundamental do Diagnóstico Precoce

Atualmente, a ELA é diagnosticada através de uma série de exames e tende a se manifestar com o avanço da idade, sendo mais comum entre as pessoas com idade entre 55 e 75 anos. No entanto, a presença de paralisia facial pode sugerir um diagnóstico precoce, permitindo aos médicos começar os tratamentos imediatamente, mesmo se a doença ainda não estiver em um estágio avançado.

Ampliando a Aplicação da IA no Diagnóstico de Doenças

Os pesquisadores também estão observando como a IA pode ser aplicada em outros casos, incluindo o diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) e doença de Parkinson. Nestes casos, a IA também poderia ser utilizada para monitorar a evolução da doença e ajudar no ajuste do tratamento, quando necessário.

O resultado positivo deste estudo inicial reforça o papel crucial que a tecnologia inovadora, especialmente a IA, tem na medicina de diagnóstico. Além disso, demonstra que as ferramentas de IA podem ser altamente eficazes como suporte para profissionais de saúde no diagnóstico e monitoramento de doenças altamente complexas.

Por fim, a inteligência artificial e a análise de imagens podem ser de grande valor para futuros estudos de diversas doenças, tanto pela eficiência quanto pela precisão que a tecnologia proporciona. Com a constante evolução do campo da AI, poderemos ver ainda mais aplicações benéficas para esta tecnologia inovadora no futuro da medicina.

Os dispositivos de câmera neste sistema avançado de inteligência artificial são posicionados em locais chave para fornecer a vigilância mais eficaz. Uma câmera na cabine supervisiona o comportamento geral do motorista, enquanto uma segunda câmera é focada precisamente nos olhos do condutor. A terceira câmera monitora a estrada à frente, capturando tudo o que acontece e detectando potenciais riscos de acidente.

A introdução deste sistema aconteceu na transportadora TRS, uma subsidiária da gigante alimentícia JBS, que rapidamente percebeu os benefícios da tecnologia de IA em seus veículos. A incorporação da inteligência artificial à sua frota demonstrou resultados concretos na prevenção de acidentes de trânsito, o que traduz uma mudança significativa na forma de conduzir e minimizar riscos.

Os dados da empresa indicam que em pouco mais de dois anos utilizando esta inovação, conseguiu prevenir mais de mil potenciais acidentes. A tecnologia funciona acionando um alerta na cabine caso seja detectado um potencial perigo, seja por distrações, fadiga, sonolência ou uso de celular. Simultaneamente, a central de monitoramento da transportadora é acionada e é iniciado um protocolo de segurança onde o motorista é contatado para verificar a situação.

O sistema ainda permite a atuação imediata em caso de emergência, com o auxílio ao motorista para levar o veículo ao ponto seguro mais próximo. Em situações de alertas de sonolência reincidentes, o motorista é direcionado para realizar exames de saúde ligados a problemas de sono para garantir sua aptidão na condução do caminhão.

Os resultados impressionam. Entre junho de 2022 e junho de 2024, os aproximadamente 1.500 veículos equipados com este sistema avançado de inteligência artificial registraram uma diminuição de 20% nos alertas de fadiga. Isso é uma evidência clara do impacto direto que a tecnologia está tendo na segurança dos motoristas e das estradas.

Com a contínua evolução da inteligência artificial, é esperado que esta tecnologia continue a melhorar e seja mais amplamente adotada pela indústria de transportes. Segurança é uma prioridade absoluta no setor de transportes e a adoção de tecnologia avançada, como a de inteligência artificial para monitoramento de condutores, tem o potencial de tornar nossas estradas significativamente mais seguras. Backups ainda mais sofisticados e medidas preventivas estão sendo desenvolvidas para garantir que os motoristas mantenham o foco na estrada, reduzindo assim a ocorrência de acidentes e melhorando a segurança geral do trânsito.

Se você é um usuário frequente do Facebook, provavelmente notou uma mudança em seu feed com o aparecimento de imagens e postagens aleatórias e às vezes sem sentido. Muitos desses conteúdos são gerados por Inteligência Artificial (IA), um fenômeno que vem crescendo nessa rede social.

Inteligência Artificial no Facebook: Uma nova era de conteúdo

Nos últimos tempos, o Facebook tem visto uma enxurrada de postagens geradas por IA, variando de imagens estranhas a conteúdos altamente abstratos. Um bom exemplo disso é o infame “Camarão Jesus”, uma imagem gerada por IA que ganhou notoriedade por ser francamente bizarra.

Os usuários do Facebook reclamam cada vez mais do aumento na quantidade de spam, lixo digital e conteúdo aleatório em seus feeds – a maioria aparentemente gerada por IA. Isso ocorre porque a plataforma do Facebook foi redirecionada para um “motor de descoberta” para promover a interação com conteúdo diversificado.

O conteúdo de IA tem muitas faces

O conteúdo gerado por IA é amplo e variado. Tratam-se de postagens antigas de criadores autênticos que parecem ser compartilhadas por bots para gerar engajamento, páginas que compartilham memes, clipes de filmes e outras postagens aleatórias a cada poucas horas.

Às vezes, as postagens são genuinamente inofensivas, mas em outros casos, podem ser usadas maliciosamente. Existem páginas de spam criadas especificamente para enganar os usuários e, em cenários extremos, essas páginas podem ser usadas por atores maliciosos que buscam semear a discórdia antes de eventos importantes, como eleições.

O conteúdo gerado por IA tem conquistado espaço em plataformas de redes sociais. Isso ficou claro quando postagens geradas por IA ou memes reciclados começaram a aparecer na lista trimestral de conteúdos mais visualizados do Facebook.

Por trás do aumento do conteúdo de IA

Os especialistas em cibersegurança afirmam que os malfeitores e os chamados “fazendeiros de engajamento” estão mais do que dispostos a atender à demanda do Facebook por novos conteúdos. Com a proliferação de ferramentas de IA, fica mais fácil para eles produzirem rapidamente grandes volumes de imagens e textos falsos.

No entanto, a empresa mãe do Facebook, a Meta, insiste que está proativa em lidar com conteúdo de spam. Eles afirmam estar trabalhando para remover e reduzir a disseminação de conteúdo de spam, visando oferecer uma experiência positiva ao usuário.

O que fazer com o spam de IA?

Os pesquisadores estão monitorando esse tipo de comportamento online e afirmam que há vários motivos para o aumento do spam no Facebook. Alguns atores apenas querem ganhar dinheiro através de pagamentos de bônus que o Facebook oferece a criadores de conteúdo público.

Em outros casos, os golpistas usam os comentários como um lugar para vender produtos falsos ou coletar informações pessoais dos usuários. Alguns também usam contas aparentemente inofensivas para compartilhar conteúdo aleatório e deslizar desinformação ou memes ofensivos, como uma forma de enganar os mecanismos de fiscalização do Facebook.

Conclusão

Embora a IA tenha como objetivo melhorar nossas vidas e automatizar tarefas, seu uso no Facebook demonstra o potencial para a disseminação de conteúdo confuso e, às vezes, prejudicial. Com a proliferação dessas ferramentas de IA, os gigantes da tecnologia devem ser mais responsáveis e eficazes na moderação do conteúdo em suas plataformas para garantir uma experiência de usuário segura e informativa.

Na sessão de terça-feira, a Nvidia perdeu um equivalente a US$ 279 bilhões no valor de mercado. Este foi também um dia de má sorte para o índice PHLX de chips, que teve uma queda de 7,75%. Essa foi a maior queda em um dia para o índice desde 2020.

Essa desenvoltura negativa vem justamente após o anúncio feito pela Nvidia na semana anterior. A empresa apresentou uma projeção trimestral que veio abaixo das expectativas dos investidores. Esses investidores foram os mesmos que impulsionaram uma alta rápida nas ações da Nvidia, baseados nas perspectivas de avanços na tecnologia de IA.

Além disso, a Intel, uma das maiores concorrentes da Nvidia, também sofreu uma queda em suas ações de quase 9%. Isso ocorreu após a agência Reuters publicar que o CEO da Intel, Pat Gelsinger, e outros executivos do alto escalão da empresa planejam cortar custos e renovar investimentos.

No entanto, a volta desse sentimento negativo em relação ao futuro da IA não é exclusividade da Nvidia. Recentemente, outras gigantes da tecnologia como Microsoft e Alphabet também experienciaram quedas nas suas ações. Isso aconteceu após a publicação dos resultados do segundo trimestre em julho, onde as receitas vindas da IA não corresponderam às expectativas dos investidores.

Ao avaliar os investimentos de IA por empresas individuais, os investidores devem considerar se as empresas estão fazendo bom uso de seus recursos. Isso foi destacado por estrategistas da BlackRock em um relatório divulgado também na terça-feira.

Além disso, no final de julho, a valorização da Nvidia era quase três vezes maior do que a registrada no final de 2023. Contudo, as perdas recentes reduziram a valorização acumulada neste ano para 118%.

Por fim, é importante ressaltar que a queda recorde da Nvidia superou a desvalorização de US$ 232 bilhões sofrida pela Meta, a empresa de mídia social que emitiu uma previsão de desempenho desanimadora em fevereiro de 2022. Mas, apesar da redução no valor das ações da Nvidia, as estimativas dos analistas para o lucro líquido anual até janeiro de 2025 aumentaram, passando de cerca de US$ 68 bilhões para US$ 70,35 bilhões.

Esses dados mostram que, apesar do descontentamento dos investidores e da queda nas ações, o otimismo em relação ao retorno sobre os investimentos em IA ainda está presente no mercado. As empresas de tecnologia precisarão mostrar resultados cada vez mais concretos para manter suas ações em alta.

A gigante de investimentos Blackstone fez um movimento estratégico para consolidar seu investimento maior na região Ásia-Pacífico ao adquirir a operadora de data center AirTrunk. A transação foi avaliada em impressionantes US$ 16,1 bilhões (equivalente a R$ 90,78 bilhões) e tem a intenção de potencializar a recente explosão na demanda por inteligência artificial e computação em nuvem.

O negócio com a AirTrunk adicionará ao já existente portfólio da Blackstone centros localizados na Austrália, Japão, Hong Kong, Cingapura e Malásia. Este move eleva o portfólio total da empresa para US$ 55 bilhões (R$ 310,15 bilhões) em data centers, sem mencionar outros US$ 70 bilhões (R$ 394,7 bilhões) em desenvolvimentos prospecctivos.

Como principal empresa de investimento global, a Blackstone tem ambições de se tornar a líder incontestável em possuir e desenvolver infraestrutura capaz de suportar a crescente indústria de inteligência artificial. A empresa prevê um enorme potencial de crescimento nesse setor, estimando que cerca de US$ 2 trilhões (R$ 11,27 trilhões) serão gastos na construção de novos data centers em todo o mundo na próxima meia década, com metade desses centros localizados fora dos EUA.

Durante o trimestre de junho, a Blackstone registrou investimentos significativos em torno de US$ 33,7 bilhões (R$ 190 bilhões). Grande parte desses investimentos foi direcionada especificamente para a infraestrutura de computação, refletindo o crescente foco da empresa em aproveitar a demanda de mercado para serviços de data center.

Mais recentemente, em 2023, a Blackstone alcançou outro marco impressionante, tornando-se a primeira de suas concorrentes a atingir US$ 1 trilhão (R$ 5,63 trilhões)em ativos sob gestão. Este marco foi alcançado três anos antes do objetivo estabelecido pela empresa de Nova York em 2018.

Este impressionante avanço pode ser atribuído ao esforço focalizado da Blackstone em estratégias de investimento de menor risco e menor retorno. Isto inclui explorar o potencial de setores como seguro, infraestrutura, crédito e certos tipos de imóveis.

Os estrategistas da Blackstone reconheceram claramente o valor a ser obtido por meio do investimento em infraestrutura de data center e tecnologias relacionadas. Este recente acordo de aquisição da AirTrunk é uma forte manifestação de seu compromisso em capitalizar as crescentes oportunidades nesse setor promissor.

Em resumo, o investimento substancial da Blackstone em infraestrutura tecnológica, particularmente na região Ásia-Pacífico, não só consolida a posição da empresa como líder global em investimento, mas também destaca a importância crescente dos data centers e a computação em nuvem na economia global atual.

O Festival questiona se a IA pode ser utilizada de forma eficaz para criar histórias envolventes e conteúdos interessantes. De acordo com Filippo Rizzante, da Reply – um grupo internacional de consultoria especializado em IA e mídia digital responsável pela organização do evento – esta ainda é uma área a ser explorada.

O evento contou com a cerimônia de premiação na terça-feira, onde o filme “To Dear Me”, de Gisele Tong, foi o grande vencedor. A obra apresenta uma narrativa emocionante que analisa a luta de uma jovem ao lidar com as repercussões do divórcio dos pais e a sua jornada de autodescoberta.

A competição centrou-se em curtas-metragens fortemente baseados no tema “Histórias Sintéticas, Corações Humanos”. Doze finalistas foram cuidadosamente selecionados por um júri internacional composto de cineastas reconhecidos, incluindo Rob Minkoff, co-diretor do “O Rei Leão” da Disney e diretor de “O Pequeno Stuart Little”.

Através de uma perspectiva visionária, Minkoff relatou à Reuters a capacidade ímpar da IA para realizar feats que de outra forma seriam inconcebíveis. O Festival de Filmes IA da Reply exemplifica a determinação do grupo de promover o desenvolvimento e a compreensão das novas tecnologias entre as gerações futuras e alimentar a inovação geral.

O evento foi realizado em paralelo ao renomado Festival de Cinema de Veneza e, como era de se esperar, essa combinação de tecnologia inovadora com a arte pura do cinema gerou algumas críticas. Segundo Rizzante, encontrar parceiros dispostos para a jornada não foi tarefa fácil.

Rizzante comentou sobre a resistência inicial principal: “Estávamos entrando em contato com muitos festivais de cinema ao redor do mundo. A maioria deles dizia: ‘Não, não, não queremos vocês’. Porque, obviamente, é uma transição que preocupa toda a indústria”.

A crescente presença da IA no mundo da arte tem gerado debates à medida que a tecnologia cria conteúdos cada vez mais sofisticados, tornando-se uma espécie de “novo normal”. Minkoff compara a situação atual com o Velho Oeste, com poucos controles, permitindo a inovação sem restrições.

No entanto, ele acredita que a IA é uma vantagem, uma nova ferramenta com a qual os artistas podem trabalhar. Minkoff acrescentou: “Se as pessoas estão resistindo, é porque, de certa forma, é revolucionário demais. Ainda estamos nos primeiros dias de todo esse tipo de desenvolvimento.”

Os atores também têm demonstrado inquietações, pois temem que a IA possa facilitar a apropriação indevida de suas imagens. E há receios sobre a possibilidade de ‘meta-humanos’, atores totalmente gerados por IA, substituírem os artistas reais.

Para concluir, a inteligência artificial no cinema ainda é um campo emergente com inúmeras possibilidades a serem exploradas. Enquanto alguns temem o avanço tecnológico, outros o veem como uma oportunidade para trazer uma nova dimensão à prática artística. A dinâmica entre IA e cinema será algo fascinante para se observar nos próximos anos.

Nvidia e Microsoft, dois gigantes no mundo da tecnologia, enfrentam um processo nos Estados Unidos acusando-os de supostamente roubarem tecnologia de processador de dados de uma empresa do Texas. A ação foi aberta na terça-feira (5) em uma tentativa de impulsionar o desenvolvimento de produtos de Inteligência Artificial (IA).

Autor da Ação: Xockets

O autor da ação, Xockets, acusou as empresas Nvidia e Microsoft de violação de patente “desenfreada”. O processo foi iniciado no tribunal federal de Waco, no Texas. Em sua queixa, a Xockets alega que as empresas infringiram a lei antitruste, conspirando entre si e com a empresa de gerenciamento de risco de patentes, RPX, para fixar e reduzir o preço da tecnologia da Xockets.

Xockets é uma empresa fundada em 2012, especializada em “unidades de processamento de dados”, ou DPUs, que são elementos essenciais em alguns sistemas da Nvidia e da Microsoft. Eles afirmam que sua tecnologia permite que os sistemas de computador descarreguem e acelerem algumas tarefas que, de outra forma, sobrecarregariam os processadores dos servidores.

Alegações Contra Nvidia e Microsoft

“A Nvidia e a Microsoft estão abusando de seu domínio e poder de mercado em IA na tentativa de pagar pouco ou nada pelas inovações de outros que são usadas em seus produtos”, afirmou Robert Cote, membro do conselho da Xockets, em um comunicado.

A ação alega que a Xockets tentou licenciar sua tecnologia para a Nvidia e a Microsoft, mas as empresas firmaram um pacto para canalizar quaisquer negociações de licenciamento por meio da RPX.

O processo também afirma que a Microsoft investiu bilhões em uma parceria com a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, que se tornou o rosto da IA generativa. O equipamento da Nvidia é usado em data centers que ajudam a desenvolver e executar sistemas de IA.

Busca por Danos Triplos e Ordem Judicial

A Xockets está buscando danos triplos não especificados, além de uma ordem judicial que bloquearia a venda de produtos que supostamente contêm tecnologia que viola patentes. Até o momento, a Nvidia se recusou a comentar sobre o processo. A Microsoft e a RPX, que também são réus, não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

 Implicações para a Indústria de IA

Este processo levanta questões importantes sobre a propriedade intelectual e a forma como as grandes empresas tecnológicas negociam licenças para tecnologias emergentes, especialmente no campo em rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial.

O resultado deste caso poderia ter implicações significativas para a indústria de IA, podendo estabelecer um precedente para a forma como as empresas lidam com patentes e como elas negociam acordos de licenciamento no futuro.

Além disso, é possível que o processo possa afetar o desenvolvimento e a venda de produtos de IA, principalmente se a Xockets ganhar o caso e conseguir a ordem judicial para bloquear a venda de produtos que violem suas patentes.

Este processo destaca o quanto as questões de propriedade intelectual podem se tornar complexas à medida que a tecnologia avança. Também salienta a importância de se estabelecer acordos de licenciamento justos e transparentes para proteger os direitos dos inovadores, ao mesmo tempo em que se incentivam novas descobertas e desenvolvimentos no campo da IA. O desenrolar deste caso será de grande interesse para as partes interessadas na indústria da IA e pode ter consequências de longo alcance sobre a forma como as patentes são gerenciadas no futuro.

Intitulada “Convenção sobre IA”, essa iniciativa vem sendo elaborada ao longo de vários anos e foi finalmente adotada em maio, após discussões entre 57 países. O objetivo principal do tratado é resolver os potenciais riscos que a IA pode representar, enquanto busca fomentar a inovação responsável neste setor.

Shabana Mahmood, Ministro da Justiça do Reino Unido, destacou a importância desse tratado, afirmando que ele representa “um passo importante para garantir que as novas tecnologias possam ser aproveitadas sem corroer nossos valores mais antigos, como os direitos humanos e o Estado de direito”.

A Convenção sobre IA foca principalmente na proteção dos direitos humanos dos indivíduos que são afetados pelos sistemas de IA. É importante deixar claro que esta convenção é independente da Lei de IA da UE, que entrou em vigor recentemente.

Esta última envolve uma série de regulamentações exaustivas sobre o desenvolvimento, implantação e uso de sistemas de IA no mercado interno da UE. A UE é um bloco de 27 países, todos eles também membros do Conselho da Europa, uma organização internacional fundada em 1949, com o mandato de proteger os direitos humanos.

Ao longo de 2019, um comitê ad hoc iniciou a avaliação da viabilidade de um acordo-quadro de IA. Posteriormente, em 2022, foi formado o Comitê de Inteligência Artificial, responsável por elaborar e negociar o texto do acordo.

Vale destacar que os países signatários têm a liberdade de decidir se adotarão ou manterão medidas legislativas, administrativas ou outras para concretizar as disposições contidas no acordo.

Francesca Fanucci, especialista jurídica do ECNL (Centro Europeu para a Lei do Lucro Não-Profit), que teve uma contribuição significativa para a elaboração do tratado, em conjunto com outros grupos da sociedade civil, expressou à Reuters que o acordo se reduziu a “um amplo conjunto de princípios”.

Fanucci destacou a ampla formulação de princípios e obrigações na convenção, apontando que isso levanta questões sobre a segurança jurídica e a eficácia da aplicação do acordo. Ela também criticou as isenções sobre sistemas de IA usados para fins de segurança nacional e a limitada supervisão das empresas privadas em comparação ao setor público, descrevendo-o como um “padrão duplo decepcionante”.

Em suma, é importante estar ciente dos novos desenvolvimentos na legislação e regulamentações sobre IA. Tais avanços podem trazer implicações importantes para as organizações, os profissionais de negócios e os indivíduos em geral. Visto isso, é crucial estar ciente do andamento dessas questões, e buscar informações credíveis e atualizadas para acompanhar estas mudanças rapidamente evolutivas no setor de IA.

Além disso, deve-se notar que essas questões não se limitam apenas à esfera dos negócios e tecnologia, mas também têm implicações sérias nos direitos humanos e nas práticas éticas. Portanto, é importante participar de discussões abertas e críticas sobre esses desenvolvimentos. Estar bem informado e preparado é o primeiro passo para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pela rápida evolução da IA.

De acordo com informações divulgadas pela OpenAI na última quinta-feira (5), a empresa agora possui mais de um milhão de usuários pagantes em suas ferramentas comerciais que incluem ChatGPT Enterprise, Team e Edu. Esta informação, confirmada pelo site de notícias tecnológicas The Information, reflete um crescimento considerável desde abril, quando a empresa reportou ter 600 mil usuários.

Investimentos para Uso Corporativo

Este crescimento pode ser atribuído aos esforços do presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, no que diz respeito a incentivar empresas a adotar o ChatGPT para uso corporativo. Além disso, o número de usuários atual também sugere que esses esforços estão de fato rendendo frutos.

O Futuro da OpenAI

Em adição, foi divulgado pelo The Information que executivos da OpenAI estão explorando a possibilidade de aumentar o valor das assinaturas para os próximos modelos de linguagem grande (LLM), como o chamado Strawberry, que é voltado para o raciocínio, e também para um novo LLM chamado Orion. Nessas discussões internas preliminares, considerou-se um valor de até US$ 2 mil por mês para as novas assinaturas, de acordo com uma fonte que possui conhecimento direto dos números.

Atualmente na OpenAI

Na atualidade, o preço do ChatGPT Plus é de US$ 20. No entanto, este não é o único recurso oferecido pela OpenAI que tem sido amplamente utilizado. A versão gratuita do modelo é usada por centenas de milhões de usuários todos os meses.

Apoio da Microsoft

A OpenAI, que conta com o apoio da Microsoft, está dedicando esforços no desenvolvimento do Strawberry, uma ferramenta com foco em permitir que os modelos de IA façam pesquisas profundas. O Strawberry inclui uma forma especializada do que é conhecido como “pós-treinamento” dos modelos de IA generativos da OpenAI. Isso envolve adaptar os modelos básicos para melhorar seu desempenho de maneiras específicas após “treiná-los” em conjuntos de dados generalizados.

Popularidade do ChatGPT

Recentemente, a OpenAI comunicou que o ChatGPT alcançou mais de 200 milhões de usuários ativos semanais. Isso representa um crescimento de 100% em relação ao final do ano passado, reforçando o sucesso e a relevância desta ferramenta no mercado atual.